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2023 pode ser o ano mais quente da história

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De acordo com a conceituada organização Berkeley Earth”, tudo se encaminha para que 2023 seja o ano mais quente já registrado na história. Até então, 2016 e 2020 empataram como os anos mais quentes no mundo. Essa informação foi divulgada pelo jornal “Valor Econômico”, neste último dia 17 de julho. Para observadores climáticos de longa data, o ritmo vertiginoso de recordes de temperaturas de verão é um padrão sombrio há muito previsto e com poucas chances de ser quebrado. A Terra já se aqueceu em 1,2 grau centígrado desde a era pré-industrial devido as crescentes emissões de gases de efeito estufa na atmosfera. Como consequência, 22 dos últimos 23 anos foram os mais quentes de todos os tempos, de acordo com a NOAA, agência de monitoramento atmosférico e oceânico dos Estados Unidos.
Um dos principais fatores que impulsionam a trajetória de calor sem precedentes deste ano é o El Niño, o primeiro em quase quatro anos. O Oceano Pacífico, onde o aquecimento das águas provoca o fenômeno climático, cobre um terço do planeta.
O agravamento das mudanças climáticas está aumentando a frequência e a intensidade de eventos climáticos extremos e, este verão, no hemisfério norte, que começou no ano passado, não é exceção. Ondas de calor assolaram o Japão, a Índia e os Estados Unidos, que também enfrentam inundações devastadoras. A seca, agora, atinge a Europa, após o calor recorde da primavera no Mediterrâneo. Já o Canadá está enfrentando incêndios florestais fora de controle, que desencadearam onda de fumaça perigosa sobre milhões de pessoas na América do Norte.
O El Niño é apenas mais um tipo de evento extremo que também se intensificou nas últimas décadas devido às mudanças climáticas.



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